terça-feira, 12 de abril de 2011


Gostei muito dessa lenda e resolvi repassá-la, foi retirada do site Portal dos Anjos.

Há muito tempo, em uma terra distante, vivia um jovem. Um dia, enquanto trabalhava em sua fazenda, uma ave branca caiu no chão aos seus pés, com uma flecha fincada no meio de sua asa. Pegando-a com cuidado, o jovem tirou a flecha e limpou o machucado. Agradecida, a ave estava apta a voar novamente. Então o jovem mandou-a de volta para o céu, dizendo: "Tome cuidado com os caçadores!". A ave circulou três vezes sobre sua cabeça, deixou uma lágrima como se estivesse agradecendo e foi embora.


Assim que o dia começou a escurecer, o jovem voltou para casa. Quando chegou, ficou surpreso ao encontrar uma linda mulher na porta, que nunca tinha visto antes. "Bem vindo à sua casa, eu sou a sua esposa", disse a mulher. O rapaz ficou surpreso e disse: "Eu sou muito pobre e não posso sustentá-la." A mulher respondeu apontando um pequeno saco. "Não se preocupe, eu tenho muito arroz, estava até fazendo o seu jantar."

O jovem ficou confuso, mas os dois começaram uma vida muito feliz. O saco de arroz, misteriosamente, sempre permanecia cheio.
Um dia a esposa pediu ao rapaz para lhe construir um quarto de costura. Quando ficou pronto, ela disse: "Você deve prometer que nunca vai entrar." Assim ela foi para o quarto de costura. O rapaz esperou pacientemente até ela sair. Finalmente, após 7 dias, o som da máquina parou e sua esposa, que ficou muito magra, apareceu segurando a peça de roupa mais linda que ele já tinha visto. "Pegue essa peça de roupa, e vai vendê-la no mercado por um alto preço", disse ela. No dia seguinte, o jovem levou a roupa para a cidade e a vendeu por várias e várias moedas. Voltou para a casa exultante de alegria!


Um dia a esposa pediu ao rapaz para lhe construir um quarto de costura. Quando ficou pronto, ela disse: "Você deve prometer que nunca vai entrar." Assim ela foi para o quarto de costura. O rapaz esperou pacientemente até ela sair. Finalmente, após 7 dias, o som da máquina parou e sua esposa, que ficou muito magra, apareceu segurando a peça de roupa mais linda que ele já tinha visto. "Pegue essa peça de roupa, e vai vendê-la no mercado por um alto preço", disse ela. No dia seguinte, o jovem levou a roupa para a cidade e a vendeu por várias e várias moedas. Voltou para a casa exultante de alegria!

A esposa então retornou ao quarto para costurar. Curioso em saber como ela costurava roupas tão maravilhosas sem ter comprado uma só linha, o rapaz resolveu dar uma espiada no quarto, e se surpreendeu. Em pé, perto da porta, descobriu o segredo da esposa. Foi um grande choque!
No seu lugar estava a ave que ele havia salvado, sentada à maquina, costurando roupas com suas próprias penas, em vez de linhas. A ave, como notou a presença do rapaz, disse: "Eu sou a ave que você salvou. Queria recompensá-lo me tornando sua esposa, mas agora você descobriu a minha verdadeira forma e não posso ficar mais aqui."

Assim, com mais uma roupa pronta em suas mãos, ela disse: "Eu deixo isto para você lembrar de mim."
A ave então, deixou cair mais uma lágrima e voou em direção ao céu desaparecendo para sempre.

Simbologia do TSURU (Grou)
A figura do Tsuru em Origami é uma das mais populares.
A sua forma básica serve de base para outras figuras de papel, desde animais até plantas.
Antigamente costumava-se pendurar estas aves de papel, no teto, para distrair as crianças, especialmente os bebês.
Eram oferecidas também nos templos e altares, juntamente com as orações, para pedir proteção.
Acredita-se que originalmente elas tinham apenas a função decorativa, e só mais tarde foram associadas às orações.
Atualmente, nas festas de Ano Novo, casamento, nascimento e em comemorações festivas em geral, a figura do Grou está presente nos enfeites ou nas embalagens de presentes, simbolizando saúde e fortuna. Costuma-se dizer que esta ave é o símbolo da longevidade. Quando uma pessoa se encontra hospitalizada, oferece-se mil dobraduras de Grou para que ela se restabeleça o quanto antes. Ao dobrar cada figura, a pessoa deposita nela toda a fé e esperança na recuperação do doente.
Nos monumentos a Paz em Hiroshima, onde caiu a bomba atômica há vários conjuntos de mil Grous, vindos de todas as partes do Japão. São feitos por alunos de escolas, associações, enfim por um grupo de pessoas que se uniram para pedir uma coisa: Paz.
Para a confecção destas mil aves é preciso união, esforço e fé de muitas pessoas formando-se assim uma corrente de pensamento positivo.
Lenda dos 1000 TsurusObs: Trata-se de uma lenda, por tanto, pode haver variações sem mudar o conteúdo principal.

O tsuru feito de papel se tornou símbolo de paz recentemente, como resultado da história de uma jovem japonesa chamada Sadako Sasaki.
Sadako nasceu em 1943. Tinha 2 anos quando a bomba atômica foi lançada em Hiroshima - Japão, em 6 de Agosto de 1945. Muitos vizinhos de Sadako morreram, mas Sadako não tinha se ferido. Ela cresceu. Sadako era uma garota forte, corajosa e praticava atletismo. Em 1955, depois de participar de uma grande corrida e fazer seu time vencer, ela se sentiu extremamente cansada e com tonturas. Depois que a tontura passou, Sadako pensou que devia ser apenas consequencia do esforço para corrida.
Um dia Sadako voltou a sentir muita tontura e não conseguiu levantar. Foi levada ao hospital e diagnosticada com Leucemia, a "doença da bomba atômica".
A melhor amiga de Sadako, Chizuko foi visitá-la no hospital. Levou-lhe papéis de origami e contou-lhe sobre uma velha lenda japonesa, a dos 1000 tsuru. Chizuko explicou que o tsuru é uma sagrada ave japonesa, vive 1000 anos e que se uma pessoa dobrasse 1000 tsuru de papel teria um desejo concedido. Sadako ficou com esperança de que os deuses concedecem-na a cura e então pudesse correr novamente. Assim, Sadako passou a dobrar os tsuru de papel, sua família frequentemente visitava-a no hospital, consersava e ajudava Sadako a dobrar os tsuru. No entanto antes de completar os 1000 ela veio a falecer, no dia 25 de Outubro de 1955, aos 12 anos.

O principal dessa história é que ela nunca desistiu. Ela continuou a dobrar os papéis enquanto morria.
Inspirados na sua coragem e força, Seus amigos e colegas de sala montaram um livro com as cartas escritas por ela e publicaram. Dessa maneira, eles começaram o sonho de construir um monumento para Sadako e para todas as crianças que faleceram devido a bomba atômica. Jovens japoneses passaram a arrecadar dinheiro para esse projeto.
Em 1958, a estátua de Sadako segurando um tsuru dourado foi construído no Parque da Paz em Hiroshima. As crinças também fizeram um desejo, escreveram na estátua e leram-no:

"Esse é o nosso grito. Essa é a nossa reza. Paz no mundo!"


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