quarta-feira, 22 de abril de 2015

Hoje é o dia de Pachamama, a mãe Terra.
O interessante é que nós nos esquecemos que Pachamama (Gaya, Terra) é um ser vivo e em constante evolução.
As pessoas estão tão conectadas às novas tecnologias e ao mesmo tempo tão distante de sua origem, da natureza e de Pachamama.
E o que isso causa, por mais incrível que parece medo, pois a maior parte das pessoas estão preocupadas com os terremotos, tsunamis e os mais diversos tipos de eventos naturais que estão ocorrendo atualmente no planeta, sem perceberem que esses eventos sempre ocorreram, mas sua proporção parece ter aumentado, porque não estamos respeitando os limites que a Pachamama nos impõe, como as civilizações mais antigas, como nossos indios o fazem.
Se Pachamama é um ser vivente, ela tenderá a buscar o seu equilíbrio interno, e isso inclui a mudança dos polos norte e sul, que não são os mesmo do inicio de sua existência, da época do dinossauros.
Por esse motivo, não se pode colocar uma bússola sobre uma rocha quando se está no campo, fazendo escaladas, caminhadas na mata, pois não se sabe quando a rocha foi formada, se ela foi formada antes do atual polo norte, a bússola terá seu norte alterado e por conseguinte quem estiver com ela se perderá.
Mas apesar de todo o mau trato, o desrespeito por suas matas e água, Pachamama ainda nos mantem e nos sustenta, pois o amor dela é o amor incondicional, aquele que deseja o crescimento de todo o ser vivente não importa sua índole, seu caráter, mas isso não significa ela não reagirá, ela nos mostra que está descontente sim, porém respeitando o livre arbitrio do ser humano o deixa experimentar o próprio veneno que está usando sobre ela.
Portanto, não esperemos que Deus, Pachamama, Wiracocha, ou qualquer outro ser se responsabilizem por nossas atitudes e nossas omissões, ou supostas obediências, levantemos e façamos como Gandhi nos sugeriu, comecemos por nós mesmos a diferença que queremos no mundo.

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